Luan Narrando :
Depois de levar a moça do hotel pro meu quarto e descobrir que o nome dela é Amanda, ficamos conversando.
Eu nunca fui de ficar conversando com as mulheres que eu me interessava. Confesso que nem o nome de algumas eu sabia, mas a Amanda era diferente, difícil e se não fosse daquele jeito eu tinha certeza que ela sairia correndo dali, ou até me bateria.
Conversamos um pouco sobre a minha vida, a vida dela e não foi nada mal. Ela tinha um papo bom e era engraçada, parecia gostar do meu lado palhaço também.
Depois de lhe entregar o cd de presente para sua mãe achei que era a hora e lhe puxei para beijo gostoso, que logo me empolgou e minhas mãos começaram a passear pelo seu corpo lindo, que eu estava doido para ver sem aquelas roupas.
Puxava seu cabelo com gosto e assim que minhas mãos saíram de sua cintura em direção a sua bunda, ela se soltou de mim e se levantou ofegante. Com a boca vermelha e seus olhos azuis me olhavam brilhantes.
- O que foi? Vem aqui, vem...- Me levantei e Amanda deu um passo para trás. - Calma! Tá com medo de mim é? - Brinquei rindo, mas ela não me acompanhou.
- Na verdade, eu tô! Você tá me olhando igual um tarado. - Gargalhei.
- Ta bom! - Respirei fundo e voltei a me sentar na cama.
Amanda voltou a se aproximar devagar e se sentou do meu lado, um pouco mais afastada que antes.
- Olha, vamos com calma! Acabamos de nos conhecer, tá cedo demais pra isso! - Ela falava calma.
Fiquei lhe olhando sem dizer nada. - Sério que ainda tem mulheres que se deitam com você no primeiro encontro?
- Na verdade, não tem mais de um encontro! - Falei e me arrependi um pouco.
Ela me olhava espantada. - Você não parece a idade que tem!
- Só por que não vou pra cama com um cara que acabei de conhecer? - Ela me olhou desafiadora.
- O mundo de hoje em dia é assim...
- Ás pessoas, principalmente mulheres, de hoje em dia não se dão o valor! - Eu não soube o que dizer.
Ela conseguiu calar a minha boca.
- Me desculpa... - Foi o que eu consegui dizer depois de alguns segundos em silêncio.
- Não precisa pedir! - Ela me olhou sem jeito.
- Eu gostei de você. Sabia, Amanda? - Ela sorriu.
- E por quê?
- Porque você é bonita, simpática, tímida, certinha e difícil! - Rimos.
- Eu sou certinha e difícil mesmo! Simpática, talvez, bonita não e tímida só quando tô do seu lado. - Ela encarou as mãos.
- É tem razão, você não é bonita. É linda! E não precisa ser tímida comigo. Sou como você.
- Eu sei que você é como eu, mas...Ah! Deixa pra lá! Obrigada pelo elogio!
- Vai dizer que não escuta elogios sempre?
- Não! - Ela voltou a me olhar.
- Duvido!
- (risos) Eu não sabia que era tão palhaço assim, Luan Santana.
- Agoa você sabe, Amanda...Qual seu sobrenome?
- Becker. Amanda Becker!
- Lindo! Nome de artista.
- Ah ta! - Ela riu.
- É do seu pai ou da sua mãe? É brasileiro?
- Do meu pai. Meu pai era alemão. Veio pro Brasil na década de noventa, minha mãe foi sua primeira namorada. Namoraram por cinco anos até ela engravidar de mim, ai se casaram.
- Nossa! Dá um filme isso. - Ri.
- Dá sim! Eu adoro ouvir as histórias deles. Minha mãe é negra, passaram por muitas coisas pra ficarem juntos.
- Essa mistura deu um resultado e tanto? - Ri.
- É...- Ela ficou tímida de novo. Eu adorava isso nela. - Eu sou uma bela de uma mistura de pessoas completamente diferentes.
- Seu pai faleceu de quê?
- Sofreu um acidente, na verdade foi atropelado em copacabana.
- Nossa...
- O homem atropelou e foi embora!
- Não pegaram ele?
- Até hoje não! - Ela suspirou. - Eu preciso ir, Luan. Minha mãe deve tá preocupada.
- Tudo bem! - Ela se levantou. - Meu motorista vai te levar. - Peguei meu celular.
- Não precisa!
- Eu prometi. É muito perigoso ir sozinha. - Acabei de falar com ele no celular e desliguei. - Eu adorei te conhecer.
- Mesmo não tendo o que queria? - Ela riu e dessa vez eu que fiquei sem graça.
- Para...A gente pode se ver de novo?
- Quem sabe quando você voltar pra cá. Acho que vai demorar.
- Acho que vai também, mas mesmo assim. Me passa seu celular?
- Hã...O meu quebrou e eu tô sem no momento.
- Aonde eu te encontro, então?
- Vamos fazer assim, deixa o destino resolver isso, se for pra ser nos encontraremos. - Assenti contrariado.
- Tá...
- Seu motorista já deve tá me esperando.
- Espera! Só uma última coisa! - Puxei ela para um beijo, dessa vez mais calmo e sem malícia.
Encerrei ele com uma mordida em seu lábio e ela me encarou, antes de sorri tímida.
- Até qualquer dia! - Ela sussurrou.
- Até, Amanda! - Sorri e ela se foi, me deixando ali, com a maior vontade dela.
Amanda Narrando :
- Me conta como foi tudo, filha!
- Não acredito que está acordada até essa hora, mamãe!
- Eu quero saber tudo!
- (risos) Meu Deus! Antes, ele mandou entregar isso a senhora. - Lhe entreguei o cd e minha mãe abriu a boca, me fazendo ri.
- Mentira! Como ele é fofo!
- Disse que quem sabe vocês não se conhecem.
- Eu ia morrer! Que menino lindo! Agora me conta o que aconteceu entre vocês.
- Não aconteceu nada...Demais. - Me sentei ao seu lado.
- Me conta, Amanda!
- Calma, mãe! Só nos beijamos...
- Só? Isso é só?
- Ele é um doido. Não entendo porque me queria tanto.
- Por que você é linda? Para de bobeira, filha e me conta mais.
- Não tem mais!
- Vocês não...
- Não! Claro que não!
- Mas ele tentou? - Minha mãe me encarou.
- Claro que tentou. Ele queria isso desde o começo.
- E você?
- A senhora me conhece, mamãe! Sabe que eu nunca dormiria com um homem no primeiro encontro, não sei nem como beijei ele.
- Nisso eu tenho que concordar com você. Não é legal!
- E ele?
- Ficou um pouco assustado com a minha reação, mas disse que quer me ver de novo.
- Acha que ele vai tentar algo de novo?
- Não sei! Eu só tenho uma certeza. Eu não vou querer de novo!
- Isso também não é medo, não?
- Também... - Dei de ombros. - Eu nunca dormi com ninguém, não acho que vai ser o melhor ter a primeira vez com um cantor, que eu nunca mais vou ver.
- Isso só Deus sabe! Como maracaram de se encontrar?
- Não marcamos! Disse pra ele que se for pra ser, vamos nos encontrar por acaso de novo.
- Como você é tonta, Amanda! - Ri.
- Ele pediu meu celular e eu disse que tava sem porque quebrou.
- Já disse pra comprar um celular pra você!
- E eu já disse que não quero, não preciso e nem posso! Eu não posso gastar com futilidade, mãe! Com o dinheiro que eu compro um celular, eu pago a nossa luz, o gás. - Bufei, ás vezes minha mãe me tirava do sério com esses assuntos. Ela não entendia nunca que eu não queria que nada faltasse para ela.
- Tá bom, tá bom! Não quero brigar com você por isso!
- Eu também não, mamãe. Agora vamos dormir? Eu tô cansada! - Bocejei.
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Ooooi! Nesse capítulo eles só se conheceram um pouco mais e ela não se entregou pra ele.
Sei que é um pouco clichê gnt, mas eu realmente quero uma personagem um pouco mais certinha dessa vez, eu sempre faço as maluquinhas kkk
Não desanimem que o começo da fanfic já vai passar, eu sei que é chato! Kk continuem comentando pra mim? Bjão! ❤️
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Ooooi! Nesse capítulo eles só se conheceram um pouco mais e ela não se entregou pra ele.
Sei que é um pouco clichê gnt, mas eu realmente quero uma personagem um pouco mais certinha dessa vez, eu sempre faço as maluquinhas kkk
Não desanimem que o começo da fanfic já vai passar, eu sei que é chato! Kk continuem comentando pra mim? Bjão! ❤️
Tô amando esse começo de fanfic
ResponderExcluirManu mais amando a fic♡☆
ResponderExcluirEita Amanda não cedeu pro cantor . Que novos encontros , ela é tao linda , não sei como ela não consegue enxergar isso . *Laís
ResponderExcluirAdorando esse teu jeito diferente de escrever Manu! Me identifiquei super com a Amanda! Shshshhs e que bom que eles não brigaram, já é um começo! Hahaha cooooooonty
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