terça-feira, 13 de outubro de 2015

Capítulo 17 - Cuba




Amanda Narrando : 


Eu posso dizer que aquele momento foi o pior de toda a minha vida. O momento que minha mãe me deixou, terminou de cumprir seu papel na Terra.
Quando eu perdi meu pai também foi ruim, um tragédia, tanto para mim e minha mãe. Mas mãe é mãe e não tem como negar.
Sempre fomos muito grudadas e nos unimos mais ainda quando meu pai faleceu, pra uma doença levar ela de mim do nada. Esse era meu único pensamento.
Eu pensava que realmente estava sozinha no mundo dali pra frente, mas quando Luan me chamou para ir para o hotel que ele estava hospedado com ele, todo preocupado, todo atensioso, comecei a acreditar de verdade de que ele estava realmente comigo.
Foi depois de enterrar minha mãe, que ele ficou o tempo inteiro comigo, que eu resolvi aceitar meus sentimentos e falar para ele. Eu até esperava que não fosse recíproco, mas ele falava que me amava com uma intensidade e um brilho no olhar tão grande. Era impossível não acreditar.
Acordei no outro dia e ele ainda dormia. Fiquei lhe olhando.
Eu tinha sonhado com a minha mãe, um sonho bom. Ela me dizia o quanto me amava, que estava triste por me deixar, mas feliz por estar ao lado do meu pai em um lugar em paz.
Me dizia pra eu deixar meu coração guiar minha cabeça e confiar no Luan.
Pode até ser besteira para muitos, mas eu sempre acreditei nos sonhos e seus significados. Fiquei mais leve e um pouco menos triste com isso.
Luan acordou algum tempo depois e me pegou viajando nos meus pensamentos.
- Tá melhor? - Ele acariciou minha bochecha e eu sorri fraco.
- Tô melhor! Um pouquinho mais conformada. - Suspirei. - Eu sonhei com ela, ela disse que está bem e eu acredito.
- Ela deve estar ótima. Olhando por você!
- Eu acredito nisso! - Aproximei mais meu rosto do dele, segurando o choro e sorri fraco antes de beijá-lo.
- E a viagem? Pensou?
- Pensei muito. Eu aceito!
- Sério? Eu vou ver tudo...Eu tenho que voltar aos shows hoje. Quer ir comigo?
- Eu acho melhor não.
- Mas vai ficar sozinha?
- Eu fico bem...Prometo!
- No começo da outra semana eu te falo o dia que embarcaremos, está bem? - Assenti e ele sorriu.
Fizemos  um lanche juntos e ele me deixou na porta de casa, antes de partir de novo.
Respirei fundo antes de subir aquelas escadas e não encontrar mais a minha mãe me esperando, perguntando sobre o Luan, me dando bronca. Foi difícil.
Voltei a chorar e meu dia todo foi isso. Choro. Eu precisava daquele tempo sozinha.
Não atendi a Cris e o Pedro, que já tinham o número do meu celular, nem o Luan quando me ligou só a noite, eu realmente estava precisando ficar sozinha.
A semana se passou naquela mesmice. Eu ainda chorava um pouco todos os dias. Quem se conforma em perder sua mãe?
Estava varrendo a casa, para me distrair um pouco, quando bateram na porta.
Pensei ser Cris, mas me enganei.
- Luan? - Sorri e o abracei. - Estava morrendo de saudade!
- Eu também estava, princesa! - Ele me soltou sorrindo. - Como você está?
- Eu tô bem...
- Tem certeza?
- Tenho sim. Sua preocupação é linda! - Sorri de lado.
- Eu me preocupo mesmo com você...Vamos?
- Pra onde?
- Cuba? - Ele tirou duas passagens de avião do bolso.
- Tá brincando!
-(risos) Não!
- Mas e os seus shows?
- Eu desmarquei todos dessa semana.
- Luan, não brigaram com você?
- Fica tranquila, eu já resolvi tudo.
- Brigaram ou não?
- Amanda...
- Eu não quero arranjar problemas pra sua vida.
- Não está arranjando. Fica tranquila!
- Mas eu nem tenho passaporte, visto, nada...
- A gente vai resolver isso agora.
- Você é maluco, sabia?
- Eu sei...- Ele deu de ombros e eu ri. - Por você!
- Um fofo também! - Ele fez careta enquanto me abraçava.
Depois de matar bastante a saudade dos beijos dele, Luan me ajudou a arrumar minhas coisas, que eram bem poucas e nós dois arrumamos tudo em menos de trinta minutos.
Quando eu coloquei meus pés em Cuba em mal acreditei. Eu imaginava viajar para alguns lugares do Brasil, mas sair do país? Eu nunca imaginei mesmo.
Eu estava tão empolgada, que Luan percebeu a minha animação e depois de deixarmos nossas coisas no hotel, só trocamos de roupa e fomos passear pela cidade. Eu estava realmente encantada com tudo.
Comemos na rua mesmo e só atravessamos a rua e chegamos na praia, que era de um mar cristalino e uma areia branquinha. Incrível.
- Gostou?
- Incrível esse mar!
- Tão lindo quanto a do seu Rio de Janeiro? - Olhei para ele rindo.
- Eu confesso que é um pouco mais. - Ele me acompanhou.
- Já tinha ido em outra praia, de outro estado?
- Nunca...Eu nunca saí do Rio, Luan. Até eu ir pra São Paulo. - Sorri. - E lá também eu não ia muito pra praia, uma vez no ano, de dois em dois anos, e se já fui em duas praias de lá foi muito. O sonho da minha mãe que era viajar assim, sair do país... - Suspirei e Luan beijou o alto da minha cabeça.
- Sério? Pensei que fosse garota de Ipanema. - Ele brincou, enquanto me abraçava. Entrelacei nossas mãos.
- Alguém tem que trabalhar e não pode ficar curtindo praia assim.
- Mas essa semana vai ser diferente. Vamos vir pra praia todos os dias, sem pensar em trabalho.
- Por quê você tá sendo tão incrível assim comigo? Ainda não acredito que estou aqui com você.-Andávamos por aquelas areias, a praia lotada, o céu azul sem nenhuma nuvem.
- Porque eu tô completamente apaixonado por você. Eu já não te disse? - Ele riu.
- Disse, mas é difícil de acreditar...
- Pode acreditar, Amanda! - Ele encarava o mar a nossa frente. - Vamos entrar?
- Eu não trouxe biquini, não sabia que viríamos para uma praia.
- Vamos comprar, então.
- Eu acho que estou abusando muito de você.
- Não está, acredite em mim. - Voltamos a andar por aquelas areias até achar uma loja de biquinis do outro lado da rua.
Ele me fez experimentar vários para ele, quase me matando de vergonha.
- Para de me olhar assim! - Entrei no provador depois de provar o último.
- (risos) Assim como? Eu gostei mais dos três últimos, leva os três.
- Hã? Eu só preciso de um.
- Leva os três, sem reclamar. - Ele saiu rindo.
A vendedora disse que era brasileira mas não reconheu o Luan, me aliviando.
- Esses ficaram lindos pra ela mesma. Estão gostando de Cuba?
- Muito! - Luan respondeu pegando na minha mão.
- Aqui é lindo mesmo! Se quiserem indicação de restaurante, o meu cunhado tem um aqui pertinho. Só funciona a noite, a comida é ótima, tem música ao vivo. Eu sempre indico para os casais.
- Eu quero sim! Me passa o endereço? - Ela anotou tudo para Luan e o entregou.
Nos despedimos da moça simpática e voltamos para praia.
- Vamos para lá de noite? - Perguntei.
- Se você quiser...
- Parece ser legal!
- Então vamos! Você que manda!
- (risos) Bobo! Ela achou que éramos um casal.
- E não somos? - Ele deu de ombros.
- Mais ou menos. - Ri.
- Ah é? Me rejeita mesmo! - Ele me abraçou de lado.
- Eu nunca te rejeitaria.
- Eu acho bom! - Riu. - Agora... - Quando eu pisquei Luan já tinha me pegado no colo e corria comigo em direção ao mar.
Algumas pessoas nos olhavam, eu fiquei até com um pouco de vergonha, mas não me importei e o beijei, assim que ele me soltou na água.
- Eu te amo! - Afastei nossos rostos minimamente.
- Eu também te amo, coisa linda! - Ri, antes de voltar a beijá-lo.




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O que acharam desse capítulo mega fofo? Essa fase ruim serviu pra aproximar ainda mais os dois.
O Luan tá cuidando da Amanda direitinho e ela está mais animada e por que não feliz? Rs
Estão gostando? Qualquer coisa, dúvida, enfim, é só deixar aqui nos comentários ou lá no grupo do face da fanfic. Vocês que mandam! Bjão!

4 comentários:

  1. SOCORROOOOOO IN LOVE COM ESSA FIC MDS MDS MDS

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  2. Ai q lindo esse momento fofo,bem q podia ser so.assim amor amor e mais nada kkk mas eu sei q vão vir problemas pro dois cont
    Cátia

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  3. Ai o amor deixa tudo tao maia bonito . Que eles se divirtam muito em Cuba . To apaixonada por essa vibe deles , ta tudo tão fofo . *Lais

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